Quando você se incomoda e briga por um ambiente silencioso, não pense que você está sendo intolerante. É uma questão de saúde.

Segundo os especialistas, a partir de 60 decibéis, o som de uma conversa normal, já é suficiente para agredir o organismo e provocar estresse emocional.
A partir dos 85 decibéis, correspondente ao barulho de um liquidificador ou de um tráfego congestionado, a pessoa começa a perder a audição, quando exposta por muito tempo e de forma repetitiva. Lembrando que a morte das células auditivas é lenta e irreversível.
Não é prerrogativa das grandes cidades ser barulhentas. As pequenas e médias cidades, os condomínios, as casas de praias, as praias todos esses lugares sofrem com o excesso de ruído.
Esse ruído muitas vezes é proveniente de gritaria, algazarra, abuso de instrumentos sonoros. Por quê? Porque as pessoas não se colocam no lugar do outro, não há empatia, não há educação.
Como então prejudica a saúde? Prejudica porque o organismo detecta esse barulho como um prenúncio de perigo, assim, para que a pessoa possa se defender ele libera açúcar e gorduras. Quando esse estoque de energia se esgota, surge o cansaço, a irritabilidade, o estresse, ansiedade, insônia, falhas na memória, falta de concentração. Inclusive gripe e até doenças cardiorrespiratórias, digestivas e mentais. A irritabilidade pode acarretar episódios de violência.
Então, temos que aprender a valorizar o silêncio, porque o barulho diminui nossa expectativa de vida. Os países mais felizes, segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), são os Escandinavos. E eles prezam o silêncio.
Se puder, fique em casa!
Muito oportuno e ilustrativo
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