Reconhecida como a capital mundial do grafite, São Paulo recebe o NaLata Festival Internacional de Arte Urbana, com a participação de quinze artistas consagrados nacional e internacionalmente, dos mais diferentes estilos e correntes culturais.
Eles estão criando simultaneamente 12 obras a céu aberto no entorno do Largo da Batata, na Zona Oeste de São Paulo. Trata-se da 1ª edição do NaLata Festival Internacional de Arte, que quer consolidar São Paulo como a capital mundial do grafite.
O conjunto de obras tem a pretensão de se tornar o maior museu brasileiro de grafite a céu aberto. São 3689 m² de arte que serão entregues à população da capital no dia 20 de agosto.
O NaLata promove um movimento democrático de arte urbana em São Paulo, com acesso irrestrito às obras, que podem ser vistas gratuitamente por pedestres, por quem está dentro dos ônibus ou dos carros. Trata-se de um evento icônico que entrega um inestimável legado artístico cultural para a cidade, criando um novo eixo de turismo, lazer e cultura permanentes na capital paulista.
Com realização da Agência InHaus e curadoria do Luan Cardoso, o NaLata conta com a presença dos artistas brasileiros: Alex Senna, Enivo, Evol, Marcelo Eco, Mari Mats, Mateus Bailon, Pri Barbosa e Rafael Sliks. E ainda, Gleo, muralista colombiana que usa tinta látex, pincéis e rolos de pintura para criar personagens imaginativos e vibrantes; e da muralista mexicana Paola Delfín, uma das artistas mais reconhecidas em ascensão mundial, que traz em suas obras a proposta de criar consciência social.
Em respeito ao isolamento social, o festival no formato físico foi adiado para 2021, e se adaptou neste ano para difundir arte pelas ruas apesar da pandemia, trazendo mais vida à cidade. As criações dos artistas convidados darão ao público a chance de apreciar, nas paredes dos prédios, a diversidade de abordagens artísticas presentes na arte de rua.
o NaLata realizou o concurso “Novos Talentos Murais SP”. Cinco nomes selecionados, dentre os 234 inscritos, foram convidados para fazer pinturas em murais e fachadas que integram o festival, temos Selon, Thiago Nevs, Pixote Mushi, Fe Ikehara e Serifa.
“A arte tem o poder de transformar a vida das pessoas e o nosso objetivo é trazer um pouco de esperança e cores com essas pinturas, depois de tantos momentos difíceis que passamos coletivamente. E poder contar com a participação de grandes artistas nesse momento é essencial.”, comenta Luan Cardoso, sócio e curador do NaLata Festival.
Ao falar do festival, Luiz Restiffe, também sócio da Agência InHaus, diz: “Por conta de sua relação íntima com a arte urbana, São Paulo é considerada a capital mundial do grafite. Durante a quarentena, grande parte da população teve suas opções de entretenimento reduzidas . A visibilidade do grafite é popular e livre. O NaLata é um presente para a cidade! Um sinal verde para que as pessoas, após a pandemia, apreciem as cores da cidade, nesse corredor de arte a céu aberto.”
Os interessados podem acompanhar a cobertura do festival pela internet, através do site nalatafestival.com.br ou pelas redes sociais @nalata.festival.
As obras podem ser conferidas nos seguintes endereços:
– Rua dos Pinheiros, 1474. Artistas: Mateus Bailon, Paola Delfin, Gleo e Pri Barbosa
– Av Faria Lima, 1134. Artistas: Selon e Marcelo Eco
– Rua Artur de Azevedo, 985. Artistas: Alex Senna e Selon
– Rua Capitão Prudente, 151. Artista: Mari Mats
– Rua Campo Alegre, 60. Artista: Enivo
– Rua Dos Pinheiros 2767. Artista: Thiago Nevs
– Largo da Batata (metrô). Artistas: Sliks e Evol
Por Camila Karam

