A reforma está em andamento. O prefeito Bruno Covas destacou:
“Esse projeto vem da administração passada. Estamos dando continuidade pois entendemos que administração pública é uma corrida de revezamento. Não fazia sentido jogar o projeto no lixo. Esse é um projeto da administração e do povo de São Paulo”.
As obras do Vale do Anhangabaú começaram em junho de 2019, e devem ser concluídas em julho de 2020.
A ideia é de facilitar a permanência no local, que hoje serve como passagem.
O Projeto de reforma prevê fonte de água, recuperação do eixo da Avenida São João, piso de concreto, facilitando a acessibilidade, cafés e quiosques.
HISTÓRIA
O Vale do Anhangabaú é uma região do centro da cidade de São Paulo, situada entre os viadutos do Chá e Santa Ifigênia.
É considerado o ponto que separa o Centro Velho do Centro Novo.
É um espaço público comumente caracterizado como parque, onde tradicionalmente se organizam eventos, como manifestações públicas, comícios políticos, apresentações e espetáculos populares.

Os 43 mil metros quadrados do Vale são utilizados como um local de passagem para pessoas que desejam transitar entre as regiões leste e oeste do centro, podendo ser definido como um extenso calçadão sob um entrocamento rodoviário.
Com jardins, obras de arte e três chafarizes, é um cartão postal do Centro de São Paulo, de onde é possível vislumbrar edifícios, igualmente caracterizados como cartões-postais, como o Martinelli, o Banespa, o Teatro Municipal, o Shopping Light e o Edifício Matarazzo, sede da Prefeitura. O espaço também exerce a função de palco para a Virada Cultural, um evento tradicional da capital paulista que promove shows e atividades culturais pela cidade.
O NOVO VALE
O projeto de reurbanização busca a construção de um conceito, que permita transformar a região em uma área animada, segura e atraente, redefinindo os significados de uso e qualificando os espaços urbanos.
Prevê a instalação de cafés, floriculturas, sanitários, ludoteca, entre outras atividades que farão parte de sua vida cotidiana.
As obras serão feitas em etapas e, segundo o secretário de Desenvolvimento Urbano, Fernando Chucre, uma parte ficará pronta para a próxima Virada Cultural. Vamos torcer para que ainda aconteça – pós pandemia, é claro.
O objetivo é favorecer a permanência da população e a apropriação do espaço urbano. Haverá bancos e cadeiras para mais de 1.500 lugares, além de bebedouros, lixeiras e paraciclos.
O projeto também cria marquises verdes e aumenta o volume de ambientes sombreados. No total, serão 480 árvores – 355 já existentes e 125 novas espécies nativas.
A iluminação pública será automatizada com um sistema LED de alta eficiência energética, com mais iluminação e economia de energia, aumentando a segurança da região. A infraestrutura de rede elétrica, telefonia e internet será enterrada, com novas galerias técnicas e banco de dutos.
Vamos ver o que nos aguarda Pós Pandemia!!!