Órgãos artificiais como a própria palavra diz: são aqueles órgãos produzidos através de uma técnica, não pela natureza.
O Brasil é referência mundial em transplantes, com aproximadamente 96% dos procedimentos financiados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no ano de 2018, segundo os pesquisadores. Ainda, há dois tipos de transplantes: intervivos, menos comum, possível apenas para alguns órgãos, como o rim; e o transplante de doador falecido. No segundo caso, muitos fatores têm que confluir para essa transferência ocorrer com sucesso. Tal sistemática foi estabelecida com a publicação da Lei no 9.434/97, posteriormente alterada pelo Decreto no 9.175/2017, o que permitiu a implantação do sistema centralizado de captação e distribuição de órgãos no país.
Hoje em dia, existem muitos medicamentos como imunossupressores que evitam a rejeição de órgãos, o problema é que faltam doadores e sobram pessoas na fila de espera.
Os avanços tecnológicos nas áreas de bioengenharia e da medicina regenerativa ajudam a diminuir essa equação criando e fabricando órgãos artificias melhorando a qualidade de vida de muitas pessoas. A seguir, daremos uma lista de órgãos que já foram obtidos em laboratório.
PELE: para obter o tecido os cientistas cultivam células humanas que, depois, são introduzidas em uma estrutura de colágeno.
ORELHA: a técnica mais moderna segue a seguinte sequência. Primeiro cria-se um molde com uma impressora digital em 3D de uma orelha humana, depois, a esse molde se introduz um gel denso de células vivas para desenvolver a cartilagem.
VASOS SANGUÍNEOS: se utiliza a impressão 3D para fabricar tecidos biomiméticos, incluído vasos sanguíneos. As biotintas utilizadas na impressão foram formuladas a partir de células musculares lisas de uma aorta humana e células endoteliais de uma veia umbilical.

CORAÇÂO: há mais de cem anos que existe a ideia de inventar um coração artificial. Muitas tentativas foram feitas, algumas com sucesso. Porém, como é um órgão muito complexo nenhuma conseguiu uma alternativa viável.
TRAQUEIA: pode ser feito a partir das próprias células da pessoa
BEXIGA: pôde ser feito a partir das próprias células da pessoa
O grande problema dos transplantes está, principalmente, relacionado à compatibilidade e gravidade da doença. Assim, o uso desses órgãos significaria um grande avanço já que evitariam essa incompatibilidade.
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