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LUGARES MAL-ASSOMBRADOS NO CENTRO DE SÃO PAULO

Conheça a historia desses lugares que ganharam essa fama porque foram palco de uma tragédia. Esses lugares, hoje patrimônios históricos e culturais…

1-Edifício Joelma (atual Edifício Praça da Bandeira), Av. Nove de Julho, 225
…no ano de 1974, apenas dois anos após a inauguração. Um incêndio atingiu as estruturas do prédio matando 191 pessoas e ferindo 300. Enquanto o local era tomado por fogo, muitas pessoas, na esperança de sobreviverem, pulavam de andares altíssimos, mas nenhuma delas conseguiu sair viva.
Para escapar do incêndio, 13 pessoas entraram em um elevador e morreram queimadas. Assim nasceu o “mistério das 13 almas” e alguns dizem que elas ainda vagam pelo local.
A fama de mal-assombrado só aumenta, já que o edifício foi construído no terreno de uma casa onde moravam um professor, sua mãe e duas irmãs. A lenda conta que, em 1948, ele teria matado todas elas, jogou os corpos em um poço fundo e em seguida se matou. No mínimo macabro, não? Hoje o local abriga escritórios e salas comerciais…

2- Edifício Andrau, na rua Pedro Américo, 32
…também sofreu um desastre. Em fevereiro de 1972, 16 pessoas morreram e 330 ficaram feridas no incêndio, que foi causado por uma falha no sistema elétrico do segundo pavimento. Em minutos as chamadas tomaram conta do prédio.
Essa foi a primeira transmissão de tragédia na TV e as imagens de pessoas se jogando das janelas chocaram o país. Entre 1978 e 1980 o prédio passou por uma reforma e hoje, infelizmente, não pode ser visitado porque as salas foram alugadas para fins comerciais.

3- Theatro Municipal, na Praça Ramos de Azevedo, s/nº
…um teatro antigo já é o cenário ideal para passeios de fantasmas, certo? Mas a lenda vai além disso. Muitos funcionários dizem ter visto vultos, ouvem teclas de piano, sons de conversas e passos pelas escadas imensas do local e luzes piscando. Eles acreditam que as almas de músicos e maestros consagrados que se apresentaram no passado vagam por lá no período noturno.

4- Vale do Anhangabaú,
A história começa pelo nome “Anhangabaú”, que em tupi significa “água venenosa”. Diz a lenda, quando o rio ainda não era canalizado, os índios o consideravam maldito, pois vários morriam enquanto tomavam banho. Além disso, em 1930 foram registrados alguns casos de suicídio, porque muitas pessoas se jogavam do Viaduto do Chá para se matar. O local ficou conhecido como “suicidório municipal”

5- Edifício Martinelli, Rua São Bento, 405
A fama do edifício vai muito além da beleza arquitetônica de seus 30 andares. A lista de mistérios é extensa. Em 1947, um menino foi estrangulado e jogado no poço do elevador. Em 1960, uma menor foi estuprada e morta por cinco homens.
Entre os anos 1960 e 1970, o prédio entrou em decadência e foi ocupado por pessoas em situação de rua, famílias pobres e bandidos, que se aproveitavam dos moradores. Nos corredores também havia prostituição.
Algumas pessoas que circulam pelo prédio contam que ouvem armários e portas baterem a todo tempo. Nos anos 1930 uma mulher se matou e há quem diga que ela continua por lá assombrando pessoas no final do expediente, no período noturno.
O prédio abriga a SP Urbanismo e outros órgãos municipais e o terraço é aberto em visitas guiadas.

6- Faculdade de Direito, Largo São Francisco, 95
O prédio já foi um mosteiro e acredita-se que há restos mortais dos freis que foram enterrados lá. O corpo do professor Julius Frank está enterrado em um dos pátios internos da faculdade, onde os alunos fazem leituras de textos.
A faculdade já foi palco de grandes manifestações e alguns funcionários relatam ter ouvido estudantes, já falecidos, conversarem sobre política nos corredores. Além disso, um jovem morreu espetado dentro do prédio.
O acesso ao pátio, ao túmulo do professor, salas de reunião, salas de aula e museu é livre.

7- Castelinho da Rua Apa, Rua Apa, nº 236
O castelo, em estilo medieval, teve suas obras concluídas em 1912 e foi propriedade da família “dos Reis” até 1937, quando uma tragédia – até hoje sem explicação – se estabeleceu no local. Três pessoas foram encontradas mortas na casa e, segundo a perícia da polícia na época, podem ter sido assassinatos encomendados.
Mas a lenda conta que os dois irmãos, Armando e Álvaro, estavam discutindo quando um deles atirou no outro. Enquanto tentava apartar a briga, a mãe também foi atingida por um tiro e morreu. Vendo a cena horrível, o irmão, que atirou nos dois familiares, se matou. Sem herdeiros, o imóvel foi entregue ao governo federal e é administrado pelo Clube das Mães do Brasil. A associação fica ao lado do casarão e oferece atividades para mães.

8- Casa da Dona Yayá, Rua Major Diogo, 353
Sebastiana de Melo Freire, nascida em 1887 e apelidada de Dona Yayá, era filha de uma família da capital paulista. Já na infância perdeu sua irmã, que morreu asfixiada aos três anos. Passados poucos meses, outra irmã morreu de tétano. Aos 13 anos, perdeu os pais. Em 1905, seu irmão cometeu suicídio se jogando de um navio.
Depois da morte de todos os familiares herdou a fortuna da família, mas nunca pode aproveitar. Foi considerada louca e a partir de 1920, morando nesta casa, com problemas mentais, ficou impedida de sair de lá por seu tutor, que administrava seus bens. As portas e janelas só abriam por fora, o que a tornou uma prisioneira dentro da própria casa. Dona Yayá foi vigiada por cuidadores até a morte, em 1961, aos 74 anos.

Como não tinha herdeiros, seus bens foram deixados para a USP e hoje a casa é administrada pelo Centro de Preservação Cultural da Universidade de São Paulo. Diz a lenda que quem visita os cômodos da casa pode ver Dona Yayá andando por lá….

9- Cemitério da Consolação, Rua da Consolação, 1660
Com mais de 76 mil metros quadrados, é o cemitério mais antigo em funcionamento de São Paulo. Fundado em 1858, o local abriga restos mortais de pessoas importantes, como Monteiro Lobato, Mário de Andrade, Tarsila do Amaral, Ramos de Azevedo, Marquesa de Santos, Líbero Badaró, a Dona Yayá.
Com o enriquecimento da capital, no fim do século 19, passou a expor obras de arte de escultores consagrados, que servem de ornamentos para os jazigos. O maior e mais luxuoso mausoléu fica quase nos fundos do cemitério, tem três andares, esculturas lindíssimas e pertence à família Matarazzo. Um fato curioso é que, durante o enterro de umas das mulheres da família Matarazzo, um coveiro enfartou e morreu. Dizem que ele continua andando por lá e trabalha todos os dias.
Funcionários contam que já viram almas de famosos rondando os imensos corredores, como a Marquesa de Santos, Monteiro Lobato e Tarsila do Amaral.

10- Igreja Santa Cruz das Almas dos Enforcados, Praça da Liberdade, 238
Em 1821, o cabo Francisco José das Chagas foi enforcado no que era chamado de “Largo da Forca” (atual Praça da Liberdade) após pedir melhores salários aos soldados brasileiros. Ali nas proximidades ficava o Cemitério dos Aflitos, onde eram enterrados escravos, indigentes e criminosos depois de serem enforcados. Ele foi morto depois de várias tentativas, já que a corda rompeu mais de uma vez. O local foi desativado depois da inauguração do Cemitério da Consolação.
Em 1887, foi construída a capela onde ficava o Largo da Forca. Dizem que o local de enforcamento fica exatamente no altar da igreja. Há relatos de que Francisco José das Chagas, conhecido como Chaguinha, é visto sempre rondando os bancos da igreja.

Por Francine Costanti, Redator de marketing

 
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