Existem grandes diferenças entre as vacinas Coronavac, AstraZeneca/Oxford, Pfizer/BioNtech, Moderna e Sputnik V. Elas se concentram principalmente em: preço, eficácia, funcionamento e temperatura de conservação.
As semelhanças são: todas elas criam imunidade, reduzem os sintomas em caso de infecção e precisam de duas doses.

Com relação às doses o intervalo de tempo muda em cada caso, sendo de 14 a 21 dias para a Coronavac, 3 meses para a AstraZeneca/Oxford e a Sputnik, 21 dias para a Pfizer e 28 dias para a Moderna.
Para explicar melhor o funcionamento das vacinas da AstraZeneca, Pfizer e Moderna vou apresentar um gráfico mostrando como elas foram pensadas e o que elas provocam no organismo quando inoculadas. (Gráfico extraído de ANSEDE, M. As diferenças abismais entre as vacinas de Oxford, Pfizer e Moderna, a Coronavac e a SputniK, El País, 24 de nov de 2020)
Primeiro passo: um vírus é extraído de um paciente infectado, e sua informação genética (RNA) é sequenciada.
Dessa informação genética é identificada e recortada a informação genética correspondente às proteínas da espícula do vírus.




Conclusão: Algumas pessoas pensam que a imunidade adquirida naturalmente- a imunidade por ter contraído a doença- é maior e melhor que a das vacinas. No entanto, as infecções naturais como já sabemos no caso SARS-Cov-2 podem provocar complicações muito graves e até a morte. Assim, as vacinas reduzem os riscos de infecção e até podem preveni-los porque elas desenvolvem de maneira segura a imunidade.
VACINE-SE
Se puder fique em casa. Use máscara, lave sempre as mãos e evite aglomerações.
Excelente artigo, muito esclarecedor e didático.
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Explicação bem didática, gostei bastante
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